segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

MARIA É UM DOM!


— O meu nome é MARIA,
e como não tenho outro de pia.
e como há muitas MARIAS,
que vão a Jerusalém em romaria,
deram então de me chamar
MARIA do JOSÉ;
Mas...como há muito JOSÉ
com esposas chamadas Maria,
fiquei sendo a Mazé
do finado Eli, filho de Matate e Levi, filho de Melqui!
E daí... se isso ainda diz pouco:
Há muitas na freguesia,
por causa de um sacerdote
que se chamou Matatias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é a Maria
virgem prometida 
ao José, 
nobre marceneiro,
de Belém da Judeia
Descendente de Davi,
Morador de Nazaré,
limites da Galileia.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Maria
filhas de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, José,
vivendo na mesma Terra
magra e ossuda em que eu vivia— não é?
Somos muitas Marias
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Marias
quase iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitas Marias
iguais em tudo e na sina:
Mas, embora iguais Marias
Há uma diferença na jornada
Pois Deus traçou uma sentença
E me chamou Maria, a agraciada!
Quem me disse foi Gabriel
Que sou eu a escolhida
Embora simples Maria
Para ser a mãe de meu Senhor: Emanuel.
Também disse para não ter temor
E que Ele reinará como Senhor
E que Deus lhe dará o trono de Davi
o seu Reino jamais terá fim
Que serei eu a mãe de um Rei de luz
e ele será grande e se chamará JESUS!
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

By Marco Aurélio
adaptação de João Cabral de Melo Neto e um pouco de Mílton Nascimento! Porque é Natal!

Trecho da Mensagem em Tres Lagoas - MS dez/14


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Poema de agradecimento a Deus pelo chamado

 Lido pela primeira vez em 06 de dezembro de 2014, data da indicação para o Pastorado na Igreja Bíblica Brasileira! 



Ele não fez poemas, antes, foi a própria poesia, vivida e encarnada. Ele cavou fundo em nós. Encontrando as palavras drummonizadas, em estado de dicionário, soprou-lhes o fôlego da existência.
Ele me levou à Casa do Oleiro e me fez ver como é sua arte... Eu vi quando fez o boneco e quando o fez andar, falar, correr..Eu vi como sorriu quando os olhares se encontraram... e vi como chorou quando o boneco se quebrou debaixo daquela árvore.
Ele me disse: Gente não é como vaso... em gente o barro fica mais duro!
Eu o vi assumir a forma de barro então, e crescer entre nós... eu o vi sujar-se da nossa lama, sem se contaminar; amoldar-se à nossa humanidade , sem pecar. Humilhar-se sem se curvar.
Também o vi voltando ao Paraíso, à velha árvore, pendurado no madeiro. O justo pelos injustos. E amassado, quebrado, moído e partido... devolver a face do amor e do perdão! E ouvi seu último suspiro... o fôlego de vida de volta ao Pai!
Quando olhei para a cruz, Ele não estava mais no alto do madeiro. Estava bem mais alto agora. Eu li a inscrição e vi meu nome entre os que se quebraram na fonte. E vi sua luz se misturar com o barro-essência-humanizado. E o vi novamente ressuscitado!
E quando o vejo agora eu me vejo nEle. E logo já não sou Eu , nem é Ele. Somos Um. Massa homogênea, Cristogênea, tudo junto e misturado na CASA DO OLEIRO!

Prof. Marco Aurelio Queiroz

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Trecho do novo livro do Prof Marco Aurélio a ser publicado...




PÉRGAMO: A CADEIRA DO DIABO




Eu sei. Você já leu muita coisa. Você já comeu literatura cristã. Você já tem tanta informação e se pergunta: Mais um livro? Talvez sim, talvez não.

            No dizer de Paulo Brabo, em A Bacia das Almas, “O Senhor me revelou que você não precisa de revelação alguma”. Sendo assim, talvez você já tenha mesmo o suficiente, ou não, revelação suficiente pode não significar acesso suficiente.

            De coração, eu gostaria que tivesse um sabor novo para você, que Deus pudesse falar a sua mente e, além de tudo isso, falar ao seu coração. Também seria legal se você pudesse completar a coleção. Esse é o terceiro livro do projeto: ‘Análise das sete cartas do Apocalipse’.

            Eu  sei. Estava errado. Você não tem o hábito de ler. Lê, mas não é do tipo que absorve muita coisa ao mesmo tempo. Prefere o silêncio, talvez. Um livro por vez. Tomara que a análise do peso e do tamanho do livro tenha sido boa. Tem gente até que cheira o livro para ver se gosta. Esse não é perfumado! (risos)

            Para quem não tem o hábito de ler, minha recomendação é simples: Leia aquilo que possa encantar você. Os primeiros 15 minutos do sermão, a primeira música do louvor, as primeiras páginas do livro — é a chance que temos de cativá-lo[falando como escritor] e, é a chance que damos ao escritor de sermos cativados[pensando como leitor).

            Seja como for, bem-vindo. Sempre nos encontraremos aqui. Já disse e repito: é nosso espaço-leitor. Você me lê enquanto lê o livro. Olha que interessante! Que as nossas primeiras páginas sejam cativantes, então.

O ano de 2013 está terminando e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Com relação à faceta da minha vida que tenta ser 'escritor' , eu olho para trás com aquele sorriso no canto da boca, e posso , de fato, agradecer. O primeiro livro Éfeso: De volta ao primeiro amor é uma realidade e o segundo livro, Mortos na Igreja está no prelo. Penso que agora, posso finalmente me sentar e escrever o próximo projeto, um bate papo sobre Pérgamo intitulado, provisoriamente, A cadeira do diabo ou De quem é o trono, afinal? Preciso tanto da graça de Deus agora, quanto necessitei anteriormente.

            Em relação ao primeiro livro Éfeso, o projeto não se alterou. Meu desejo continua sendo o de produzir um texto em prosa e poesia, algo leve, de fácil degustação. No livro Esmirna: Mortos na Igreja, entendi que precisava dar uma contribuição sobre as perseguições e sobre os mártires da igreja, uma vez que a própria carta me conduzia a isso. O livro ficou mais denso e mais histórico, embora ainda contivesse uma boa dose de poesia. Tenho a impressão que a leitura de Pérgamo nos remete ao estudo do mal e suas forças opressoras. Preciso respirar!

            Sempre escolho uma música para me acompanhar durante a escrita, neste caso: GOD OF THIS CITY , by Chris Tomlin.

            John Stott em seu livro “O que Cristo pensa da igreja” enxerga sete pontos principais na análise das Sete Cartas do Apocalipse. Éfeso se relaciona com o Amor. Esmirna descreve o sofrimento. Tiatira trata da santidade; Sardes, da realidade. Filadélfia apresenta a oportunidade e Laodiceia nos inclina ao fervor.

            Um reforço mnemônico:


Amor — Éfeso;

Sofrimento—Esmirna;

Verdade—Pérgamo;

Santidade—Tiatira;

Realidade—Sardes;

Oportunidade—Filadélfia;

Fervor—Laodiceia.



            Pérgamo, a carta que está em análise nesse livro, vem nos confrontar com a Verdade. O Cristianismo responde a grande pergunta: O que é a Verdade? , com uma Pessoa. Deus se apresenta à humanidade, em Cristo. Jesus disse: Eu sou a Verdade. (Jo 14.6). Aliás, nesse versículo, ele coloca a Verdade entre o ‘Caminho’ e a ‘Vida’; de modo bem Cristocêntrico.  Se queremos Vida, o Caminho é a Verdade. Jesus é o Caminho. Jesus é a Vida. Eis a Verdade.

            Logo: Amor, Sofrimento, Verdade, Santidade, Realidade, Oportunidade e Fervor são marcas e características a se considerar em qualquer igreja e em qualquer tempo. Não são as únicas, mas são essenciais.

            A Igreja não tem luz sem amor – Éfeso!

            A Igreja deve perseverar mesmo nos sofrimentos — certo Esmirna?

            Quando o amor é a primeira marca, a Verdade é a próxima. As verdades cristãs centrais não podem ser comprometidas, viu Pérgamo?

            Devemos amar, sofrer e andar na verdade, sem nos esquecermos que Deus quer que andemos em santidade. De acordo, Tiatira?

            Não podemos pertencer a Cristo apenas nominalmente. Uma Igreja não pode ter apenas a ‘fama de estar viva’. Não podemos ser hipócritas, não é verdade, Sardes?

            Temos duas portas bem abertas. Temos a oportunidade de sermos salvos e de servir a Cristo. Nem Filadélfia e nem nós podemos nos esquecer disso. As nossas marcas incluem fervor. Por fervor entendemos: diligência, zelo, fogo e paixão — uma dedicação que nasce da reflexão. Laodiceia que o diga.



“Os cristãos efésios são incentivados a voltar ao seu primeiro e sincero amor por Ele, enquanto os crentes de Esmirna são advertidos de que, se não se renovarem, certamente sofrerão. A igreja de Pérgamo deve promover a verdade diante do pecado e a igreja de Tiatira deve proclamar a retidão diante do mal. Os crentes de Sardes precisam de vida interior por trás da aparência exterior da igreja. Diante da igreja de Filadélfia o Senhor ressurreto coloca uma porta aberta de oportunidade para a pregação do Evangelho, e Ele a convida a cruzá-la corajosamente. A sétima carta é dirigida à igreja em Laodiceia; ela associa uma denúncia feroz de complacência com suave apelo ao fervor”. John Stott (O que Cristo pensa da Igreja).



chi nega l'amore

nellasuapienezza
siaconleparole

oleazioni,

credenza o

convinzione,

... non serve come una nota citazione

- nessunaguida;
negarel'amore

ènegarela natura umana
sia conle parole,

azioni,

credenza o convinzione!

Pietro Nardella-Dellova, in LetteradiViaggio, 2011

http://nardelladellova.blogspot.com.br/2011/07/parlando-damore-e-por-falar-em-amor.html

                 Não devemos negar o amor. Talvez o poeta considere o amor dos homens em todas as suas manifestações. No Cristianismo o amor é o amor. O verdadeiro amor. Não simples amostras dele, mas verdadeira essência. Sem Jesus, sem sua manifestação, o mundo nunca saberia o verdadeiro amor. Repito, não estou dizendo de manifestações artísticas, de veia poética,  de apresentação teatralizada do verdadeiro sentido do amor ou qualquer interpretação shakespeariana ou cinematográfica dele. Falo da encarnação do amor. Em Cristo o amor virou gente e andou entre nós.  Lembra-se da canção? O verbo virou gente e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade e vimos sua glória como a do Pai.



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Analogia de Eleição e Predestinação.


No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. 

Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo. (Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1809

Somos Eleitos de Deus (Colossenses 3.12-13).


12 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.”
Compreendendo as sentenças:
a) Entranhas de misericórdia: A ternura das misericórdias. Compaixão pelos necessitados;
b) Benignidade: Uma disposição cortês é apropriada aos Eleitos de Deus;
c) Humildade: Em submissão àqueles que estão acima de nós e em benevolência com os que estão abaixo;
d) Mansidão: Controlar prudentemente a sua própria raiva e pacientemente suportar a dos outros;
e) Longanimidade: Muitos conseguem suportar uma provação curta, mas se preocupam em não conseguir quando ela se torna longa;
f) Suportar outros - suportando-vos uns aos outros: Todos nós temos alguma coisa que precisa ser tolerada. Precisamos do mesmo bom retorno dos outros naquilo que lhes demonstramos;
g) Perdão - perdoando-vos uns aos outros: As brigas às vezes acontecem, até mesmo entre os eleitos de Deus que são santos e amados. É nosso dever perdoar uns aos outros nesses casos.Assim como Cristo nos perdoou devemos fazer o mesmo

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

DVD - SEMANA TEOLOGICA!


1 Pe 23


Pr. Vicente Paula Leite
RELACIONANDO-SE COM JESUS SEM TODAVIA, CONHECÊ-LO
João 11. 22-27

Introdução
 Será possível conviver com uma pessoa sem, realmente, conhecê-la? Quando o assunto é nosso relacionamento com Cristo e a nossa fé, isso parece possível. Tal evidência fica patente quando analisamos o contexto geral que envolve o relacionamento dos discípulos com o Senhor Jesus, Lc 8. 22-25; 24. 13-46.

1. Marta hospedava Jesus em sua casa, mas não o conhecia, Jo 11. 22.
 Quando dizemos que Marta não conhecia Jesus, mesmo sendo amigo íntimo da família, não queremos dizer que o Senhor lhe fosse estranho; não, não é isso. Ela não o conhecia como Deus. Isso fica evidente no termo que ela usa, quando disse: “Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá”. O verbo grego usado por Marta foi “aiteõ” (pedir, suplicar, rogar) e sugere que o suplicante - neste caso, Jesus – seja inferior ao suplicado – Deus, o pai. Teria Marta se expressado mal? ou, havia ela identificado em Jesus apenas sua natureza humana?
a) Uma fé vacilante
 Ao que parece, Marta tinha uma fé vacilante; pois, primeiramente assevera: “... Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”, v. 21. Depois, ao ouvir de Jesus “teu irmão há de ressuscitar”, v. 23, responde: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia”, v. 24. Após ouvir do divino Mestre: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto”?, ela responde: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o filho de Deus, que havia de vir ao mundo”, vv. 25,26,27.
 Quão difícil é lidar com uma fé que oscila. Ora crê em sua totalidade; ora descrê totalmente!
 Foi necessário que o Senhor Jesus trouxesse à lembrança de Marta quem Ele era – o EU SOU, Jo 8.24,58 cf. 11.25,26 – para que sua fé se fundamentasse, v. 27.

2. Seus discípulos também tinham dificuldade em reconhecê-lo, Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25.
 Os três textos acima fazem menção de uma tempestade que se levantou no Mar da Galiléia, enquanto Jesus e seus discípulos faziam a travessia de Cafarnaum para Gadara. Ao ser despertado do sono pelos discípulos amedrontados, Jesus repreende o vento e o mar e tudo se torna em bonança. Então eles se perguntam: “Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem”? Tal expressão indica que, apesar de estarem juntos com Jesus, não o conheciam totalmente. Outros textos sugerem tal argumento. Por exemplo: Lucas 24 a partir do versículo 13 menciona o fato ocorrido com dois discípulos que retornavam para casa – no dia da Ressurreição do Senhor – e que, de repente, enquanto conversavam sobre o episódio acontecido no final de semana em Jerusalém, junto deles aparece um terceiro viajante que lhes pergunta: “Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes”? Como pensavam que aquele caminhante fosse apenas mais um peregrino vindo de Jerusalém, se admiraram de que não tivesse conhecimento dos acontecimentos que lá se desenrolaram. Então um deles lhe pergunta: “És tu só peregrino em Jerusalém e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias”? Pergunta o viajante: “Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo...”, Lc 24.17-19. Quanta dificuldade para crer! Os caminhantes de Emaús viam em Jesus apenas um profeta; os discípulos do barco viam-no apenas como homem. Aos primeiros, uma repreensão: “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram”!, v. 25.
 Amigo leitor, você sabe quem é Jesus?

Conclusão
 É lastimável o fato de que alguns cristãos não tenham conhecimento mais profundo a respeito d’Aquele que é seu Salvador e Senhor, pois a Bíblia revela quem realmente é Jesus. Pode-se entender o porquê dessa falta de conhecimento a respeito da pessoa de Cristo por alguns cristãos: preguiça intelectual - não têm o hábito de examinar as Escrituras, por não ser dados ao costume da leitura -; indiferença para com as coisas espirituais e a última - tão perigosa quanto a anterior -, a incredulidade. Vale aqui um convite especial do profeta Oséias, que diz: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...”, Os 6.3.




Por Lucimar de Oliveira




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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O PERDÃO -



A cura interior é a renovação do nosso interior realizado por Deus, mas que depende da nossa atitude, da nossa vontade em ser curado, e o perdão é a atitude da nossa vontade de que mais necessitamos. É necessário perdoar quem nos rejeitou, abandonou, traiu, feriu, abusou, é necessário perdoar até nós mesmos, por nossas falhas cometidas no passado. Não podemos permitir lembranças dolorosas em nossa vida, ressentimentos, sentimentos que nos irritam, nos iram, nos causam dor ao pensarmos. É preciso liberar o perdão, pois perdoar não é um sentimento que devemos esperar para conseguir fazê-lo, mas perdão é uma atitude da nossa vontade, é uma decisão.

Nunca podemos dizer: “não consigo perdoar, mas não quero perdoar”, mas devemos saber que “se não perdoarmos aos homens as suas ofensas, também nosso Pai não nos perdoará as nossas ofensas” (Mt 6.15). Até para ofertar na igreja precisamos estar em paz com as pessoas. “ Quando trouxerdes a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com o teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta” (Mt 5.23,24). A falta de perdão produz: amargura, mágoas, ódio, feridas na alma, doenças físicas, prisões espirituais (Mt 5.25,26) e, acima de tudo, condenação, pois, quando não perdoamos, não somos perdoados, e se não somos perdoados, estamos debaixo do pecado, e o salário do pecado é a morte eterna, a condenação. Pense Nisso!


Pr. Vicente Paula Leite

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

LAÇOS DE AMOR Os 1.4



Autor Prof. João Carlos da Fonseca.

Contemplemos Jerusalém, a cidade santa dos judeus, aproximadamente o ano 33 da era cristã.
    Voltemos nossos olhares para um lugar em especial, um monte chamado calvário, nele vemos três cruzes, na do meio esta um homem Jesus é o seu nome. Para alguns um falso Messias, para outros um rabino sonhador que intentou reformar o judaísmo para os que creram nele o filho de Deus que se fez carne e habitou entre os homens para libertá-los dos seus pecados.
  O cenário é estarrecedor os fatos que estão para acontecer ,”a saber, a morte ressurreição e ascensão de Cristo" dividirão a história da humanidade em antes de Cristo e depois de Cristo
(Jo 12.32) e provocarão manifestações nos Céus na Terra e no Inferno. Fp 2.9-11, 1Tm 3.16.
Ao chegar ao local da crucificação, Jesus Cristo, rejeitou a bebida forte que lhe aliviaria as dores. Mt 27.34.
 Lá está Ele , como cordeiro mudo levado ao matadouro não abriu a sua boca ( Is 53.7), o Filho de Deus, levantado entre os terra e os Céus, esta o rejeitará, mas aquele estava prestes a recebê-lo triunfante Ap 5.1-5.
O Pai, atento olhava e aceitou o sacrifício (Sl 22.24), a multidão escarnecia: “O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos"Mc 15.32 
O escárnio leva-nos a uma reflexão: O que manteve Jesus Cristo preso a cruz, o altar do sacrifício? Sl 118.17  
Foram os ferimentos provocados pelo fragmus (Mc 15.15), ou os golpes que incharam seu crânio de forma que os espinhos da insólita coroa perfuram-lhe a cabeça? (Mt 27.29).
Teriam sido os pregos em seus punhos? (Jo 20.27) Com certeza não foi a presença da guarda romana, pois quando da sua prisão no getsêmane ele a afirmou:
Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?” Mt 26.53
Também não foi a lança com a qual um soldado lhe furou um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Jo19. 34
Permanece a indagação: O que manteve Jesus Cristo preso a cruz? À João o evangelista, ainda que inspirado pelo Espírito Santo faltaram palavras no vocabulário humano para expressar a grandeza do amor e da justiça de Deus unidos em Cristo no calvário, então ele escreveu:” Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3.16.
Diante de tão expressiva declaração concluímos: O que realmente manteve Jesus Cristo preso a cruz foram os LAÇOS DE AMOR por uma humanidade que caminha a passos largos para o inferno.
Jesus Cristo, pelo gozo que lhe estava proposto, (a salvação)suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hb 12.2
A nós cabe e salvar alguns, arrebatando-os do fogo (Jd23), pois fomos chamados para anunciar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 2Pd 2.9 

  Autor Prof. João Carlos da Fonseca.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Batismo com Espírito Santo (At 2.1-4).


Há um sentido real no qual a Igreja teve o seu dia de inauguração, no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi dado aos homens a fim de fossem revestidos de poder para serem testemunhas de Cristo onde quer que fossem.
v.1. Pentecoste, significando o quinquagésimo, é a palavra grega para a Festa das (sete) Semanas descrita em Lv 23.15-22, que celebrava a conclusão da colheita.
v.2. Todos os 120 discípulos estavam reunidos em um só grupo e no mesmo lugar – provavelmente o cenáculo (1.13).
Veio do céu um som, como de um vento impetuoso. Não foi um vento; tinha o som de um vento. Pneuma pode ser tanto vento como espírito; e o vento é um símbolo do poder do Espírito e também de sua invisibilidade (Jo 3.8). O que eles viram não foram realmente línguas de fogo mas como de fogo.
v.3. O sinal visível foi algo que só podia ser comparado às chamas do fogo que se dividiam em línguas separadas as quais repousaram sobre cada um dos discípulos. Muitos compreenderam equivocadamente que era o cumprimento da promessa feita por João do batismo com fogo (Lc 3.16). Entretanto, não havia fogo presente no Pentecostes, mas algo como fogo; e o contexto do Evangelho sugere que o batismo de fogo é o juízo daqueles que rejeitam o Messias – o queimar da palha com fogo inextinguível. O que ocorreu foi o derramamento do Espírito Santo, conforme Joel 2.28. Era sim, o batismo com o Espírito Santo, que teve seu início na Pentecoste e continua disponível até hoje àqueles que creem (At 1.8).
v.4. Quando o Espírito Santo foi dado no Pentecoste, os discípulos foram batizados (1.5), isto é, foram cheios do Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo é diferente do que foi descrito em 1Co 12.13. Este é obra do Espírito Santo que consiste em reunir pessoas de diversas raças e antecedentes sociais variados em um só corpo – o corpo de Jesus Cristo, que é a sua Igreja – batismo no Corpo de Cristo. Àquele – batismo com o Espírito Santo -, revestimento de poder (cf. At 1.8). O batismo com o Espírito Santo mais tarde foi estendido aos crentes na Samaria (Atos 8), aos gentios (caps. 10 e 11), e aos discípulos de João Batista (19.1-6).
Hoje o Batismo com o Espírito Santo é para todos quantos creem na promessa efetuada por Jesus, conforme Lucas 24.49: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”

Vicente Paula Leite

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SAÍAS 421-3 A CANA (TRILHADA) NÃO QUEBRARÁ, NEM APAGARÁ O PAVIO QUE FUMEGA (V.3)


Esse capítulo de Isaías revela muitas coisas sobre o que Deus estava prestes a fazer através de seu Filho Jesus, quando ele iria agir de uma forma que não seria comum.

Ele seria um servo humilde, que não alardearia o que ele fizesse, não se promoveria como os fariseus, que faziam alarde diante de cada gesto deles, de cada coisa que dissesse ou algum bem que faziam. O Servo-sofredor seria diferente (42.1-4).

Um dos trechos mais lindos é o que ela fala sobre o caráter do servo, que não esmagaria a cana quebrada, “o crente contrito, que já estaria em sua última força”, mas animaria e restauraria seu ânimo (v.3).

Is 42.1-3. Essa é uma passagem que se aplica ao Senhor Jesus conforme Mt 12.18-20. Veja o exemplo da “cura do homem que tinha a mão mirrada.” Ele seria especialmente capacitado pelo Espírito Santo (cons. Is. 11:2). Evitando toda a ostentação ou auto-exibição, Ele exerceria um ministério silencioso e despretensioso (embora multidões, como sabemos, correriam para Ele nos campos e montanhas). Mansamente Ele evitaria esmagar a cana quebrada (o pobre necessitado, o enfermo, o leproso etc., v. 3). isto é, o pecador contrito, ou extinguindo o testemunho frágil do mais fraco dos crentes. Ele teria um ministério para com todas as nações.

Pr. Vicente Leite
Diretor Presidente - IBETEL

quinta-feira, 31 de julho de 2014

OS PARTICIPANTES DA MESA DO SENHOR - DELIMITADA AOS CRENTES BATIZADOS


Paulo exalta-a no apanágio de a “MESA DO SENHOR” (1Co 10.21). Não de a MESA DO SALVADOR.

Se fosse a MESA DO SALVADOR seria, sem quaisquer embaraços, desimpedida a todos os salvos. Paulo Apóstolo, no entanto, enaltece-a como a “MESA DO SENHOR” e, por conseguinte, posta só para os submissos e obedientes. Ora, o primeiro preceito de pública e obedientes é o Batismo, o BATISMO EVANGÉLICO (= imersão de crentes sob pública profissão de fé):

• E isto em razão da ordem ou disposição lógica estabelecida pelo próprio Jesus Cristo. A seguir à conversão genuína, pelo Batismo Bíblico a pessoa se agrega a uma Igreja, condição indispensável de participar da Ceia; 

• Com efeito, todos os Apóstolos, os primeiros a participaram do Rito Comemorativo, foram antes batizados porquanto “desde o princípio” estiveram com Jesus (Jo 15.27; Lc 1.2; Jo 1.1-2). Conviveram com o Senhor em todo o tempo do Seu Ministério, “começado desde o BATISMO de João” (At 1.21-22).

• Os crentes da igreja em Corinto evidentemente eram batizados (1Co 1.13). Alguns até batizados pelo próprio Paulo como Crispo, Gaio e os família de Estéfanas (1Co 1.14,16).

• O Batismo, à luz de Rm 6.2-8, representa o princípio da vida, quer dizer, o Batismo é em figura declaração de tudo quanto ocorre na regeneração da pessoa. E a Ceia simboliza o prolongamento dessa vida, pois o salvo continua a viver por comer e beber espiritualmente o Corpo e o Sangue do Salvador, ou seja, por crescer na fé em Cristo. E este apropriar-se de Jesus é figurado pela participação à Ceia. Em resultado, quem não foi batizado não pode tomar parte nela.

• Aliás, assembleianos, presbiterianos, romanos, gregos ortodoxos, metodistas, congregacionalistas, Todos indiscutivelmente aceitam esta disposição de precedência do Batismo em referência à Ceia Memorial, porque é da unanimidade protestante e evangélica ser o Batismo essencial para se ser membro da Igreja.

Unanimidade esta entroncada nas próprias Escrituras por completo omissas de um preceito ou de um exemplo de alguém a tomar a Ceia sem o precedente Batismo.

As Sagradas Escrituras com total clareza assentam limites aos partícipes da Mesa do Senhor. A Mesa é do Senhor e Ele tem direito e autoridade de dispor condições. Assim como não me cabe recriminá-la por rejeitar a presença do “mendigo” à sua mesa (“amigo como entraste?”), também não compete a ninguém censurar as Igrejas zelosas na preservação dos requisitos impostos pelo Senhor como condições à legítima participação da Mesa Comemorativa.

A limitação do Batismo às normas da verdade, sim, é que delimita a participação à Ceia do Senhor. Se os assembleianos creem que o Batismo por imersão (desculpem-me o pleonasmo!) é necessário para alguém se tornar membro da Igreja, é evidente que devem rejeitar outro modo de batismo por parte daqueles que querem se assentar à Mesa do Senhor.

Pr. Vicente Leite
Diretor Presidente - Faculdade IBETEL

EU TENHO ALGUM VALOR PRA VOCÊ?


Quando você tem algum tipo de desentendimento com seu namorado, esposo, noivo, amigo, colega, etc, você já espera algum tipo de retaliação.. bicos, chantagem emocional.. normal - todo mundo faz isso. 

Só que nessa era pós moderna a coisa ganhou um upgrade. Ningúem mais pára pra conversar, encerram-se relacionamentos por mensagens virtuais, com frases curtas que circulam pelas redes sociais. Qualquer coisa é motivo para apagar o numero do celular, tomar um block, excluir do facebook.

Essa geração Z, vive tudo intensamente, com uma semana o cara diz que larga tudo pra ficar com você, e na outra outra você já nao significa nada pra ele.

No auge da "era da liquidez" (BAUMAN,2007), o ser humano se despersonaliza e adquire a condição de "coisa" a ser consumida, para em seguida ser descartado quando se enjoa dele e colocam outro no seu lugar - sem qualquer crise de consciencia.

Daí surge um processo rotativo de inclusão e exclusão nas relações afetivas. Ei, será que quando amamos, amamos a pessoa pelo que ela é, ou pelo que ela representa pra nós?

A "moralidade líquida" (BAUMAN,2007) inclui a ideia de que o outro só tem importância quando presta para satisfazer os nossos desejos egoístas. O egoísta é incapaz de amar, pq nao pode nem amar a si mesmo. Ele venera a máscara social que utiliza como instrumento de fuga de si mesmo, de sua própria pobreza existencial. Troca de parceiro como se troca de roupa e assim segue na lógica de descarte pessoal.

"DIGA ME QUAIS SÃO OS SEUS VALORES, E EU DIREI QUAL É A SUA IDENTIDADE" (BAUMAN, 2006,P125)


Profª Queila Leite
Diretora Adm. - Faculdade IBETEL


EVANGELHO SEGUNDO JOÃO  — Leituras Alternativas

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus”. (1.1)
Por que gosto de textos poéticos? Ora, porque são carregados de sentidos, porque nos permitem olhar as coisas com olhos encantados (ou desencantados) pela vida.
Embora o texto comece de forma semelhante ao primeiro versículo da bíblia, aqui o gênero é outro. Gênesis 1 é puramente narrativo. Já o texto de João contém uma tese, logo é dissertativo. O estilo Joanino quer argumentar, ou melhor, contra-argumentar a discussão grega do Logos. É uma prosa poética com elementos Cristológicos interessantíssimos.
Esse texto sempre me encanta pelo modo como inicia, como brinca com o tempo que é anterior ao tempo, e ele vai usar esses elementos para introduzir uma ideia: “Uma coisa pode ser anterior ao princípio de si mesma”.
Deixe-me explicar (se é que consigo) o que quero dizer. Falemos primeiro sobre a arquitetura do tempo. Abraham Joshua Heschel para confundir ainda mais, disse o seguinte:
“Realidade, para nós, é coisidade, e consiste de substâncias que ocupam espaço; mesmo Deus é concebido pela maioria de nós como uma coisa. O resultado de nossa coisificação é nossa cegueira a toda realidade que deixa de se identificar como uma coisa, como um fato real. Isto é óbvio em nosso entendimento do tempo, o qual, sendo desprovido de coisa e de substância nos aparece como se não tivesse realidade.”
Antes do Verbo se substantivar ele já existia na locução adverbial de tempo “no princípio”. Antes dos arquês e dos bereshits. Da mesma forma, como  em Gênesis 1, na narrativa da criação, antes do Kosmos vir à existência pela palavra, o Verbo. Antes do Fiat lux, do haja luz. Isso explica, em João, o fato de Jesus Cristo ser anterior a João, o batista, mesmo sendo 6(seis) meses mais novo que ele. Os versículos de 1 ao 5 dão suporte aos versos de 6 a 8 e conclui: “Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz”.
Agora lhe pergunto: Como a luz que veio ao mundo já estava no mundo? Pelo princípio já apresentado: “Uma coisa pode ser anterior ao princípio de si mesma”. Para isso , essa coisa deve ser o próprio princípio das coisas.
O Apocalipse revela: Ele é o Alfa, o princípio.



Marco Aurélio Queiroz –
 marcoescritor@hotmail.com

Bacharel em Teologia  Licenciado em Letras

“QUE DAREI EU AO SENHOR?” SL 116.12


            O autor do salmo 116 é anonimo, porém a mensagem que este salmo transmite é conhecida e viva até os dias atuais.
            O salmista expressa neste salmo a verdadeira adoração como resposta de agradecimento a Deus pelo seu ser e também por tudo que o Senhor Deus faz.
            No verso 12 o salmista se expressa : “Que darei eu ao Senhor? “. Esta parte do texto nos induz a um pensamento de que Deus é tao imensurável que tudo que fizermos a Ele é mesmo que nada. Este pensamento não está errado, mas o que o autor mesmo quer transmitir é o fato de '' caçar '' meios para demonstrar o agradecimento ao Senhor.
            Os meios de agradecimento somente são conhecidos no verso seis quando analisamos o termo “darei” na língua hebraica.
“Darei” - Heb = SHUV > Sig: Cavar; Circuncidar ; Construir e Quebrar.
Cavar – Em genesis 26.18 esta escrito : “ E tornou Isaque , e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão , seu pai , e que os filisteus taparam depois da morte de Abraão , e chamou – os pelos nomes que o chamara seu pai.”
            Isaque neste texto demonstra um meio de agradecimento a Deus ao cavar os poços que estavam entulhados. Esta atitude honrara a Abraão seu pai e também ao Senhor Deus que fizera uma aliança com sua família.

Circuncidar – Em genesis 17.10 está escrito : “ Este é o meu concerto , que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado. “
            O Senhor Deus fizera uma aliança com Abraão e toda sua descendencia e como marca desta aliança propusera ao Patriarca a circuncisão que representava no minimo 3 coisas a saber : limpeza; separação e quebrantamento. Limpeza pelo fato do órgão genital masculino ser melhor higienizado. Separação, pois distinguia um descendente de Abrãão de um gentio. Quebrantamento, porque a circuncisão tambem é interpretada como “rasgar” e este termo é usado pelo apostolo Paulo que a circuncisão na nova aliança é rasgar o coração em sinal de quebrantamento, cl 2.11.

Construir – Em neemias 2.5 está escrito : “ e disse ao rei : Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique.
            Neemias quisera demonstrar a Deus o quanto o amava e a sua preocupação com a cidade santa que propusera edifica-la, construi-la , pois era a “cidade de Deus” e estava devastada. Isto o levou a sair do palacio para trabalhar de “pedreiro”.

Quebrar – Em marcos 14.3 está escrito : “ E , estando ele em Betania assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço , e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
            Esta mulher deu a Jesus o que aos olhos de todos era de muito valor. Isto mostra que ela quebrou algo valioso por Jesus em sinal de agradecimento.
            Querido leitor este pequeno esboço serve para lhe dar base para futuras palestras, ministrações e daí por diante.

            As aplicações tanto na concordancia biblica quanto para os dias atuais não estão presente neste sermão propositalmente. Isto faz com que você leitor desenvolva-o e na unção do Espírito possa impactar quem lhe ouvir.

Que o Eterno abençoe a todos!
Baruch Ha Shem

            
Felipe Rodrigues
Prof. de Grego , Hebraico e Teologia da IBETEL
Pos graduando em Docência do Ensino Superior