segunda-feira, 11 de agosto de 2014

LAÇOS DE AMOR Os 1.4



Autor Prof. João Carlos da Fonseca.

Contemplemos Jerusalém, a cidade santa dos judeus, aproximadamente o ano 33 da era cristã.
    Voltemos nossos olhares para um lugar em especial, um monte chamado calvário, nele vemos três cruzes, na do meio esta um homem Jesus é o seu nome. Para alguns um falso Messias, para outros um rabino sonhador que intentou reformar o judaísmo para os que creram nele o filho de Deus que se fez carne e habitou entre os homens para libertá-los dos seus pecados.
  O cenário é estarrecedor os fatos que estão para acontecer ,”a saber, a morte ressurreição e ascensão de Cristo" dividirão a história da humanidade em antes de Cristo e depois de Cristo
(Jo 12.32) e provocarão manifestações nos Céus na Terra e no Inferno. Fp 2.9-11, 1Tm 3.16.
Ao chegar ao local da crucificação, Jesus Cristo, rejeitou a bebida forte que lhe aliviaria as dores. Mt 27.34.
 Lá está Ele , como cordeiro mudo levado ao matadouro não abriu a sua boca ( Is 53.7), o Filho de Deus, levantado entre os terra e os Céus, esta o rejeitará, mas aquele estava prestes a recebê-lo triunfante Ap 5.1-5.
O Pai, atento olhava e aceitou o sacrifício (Sl 22.24), a multidão escarnecia: “O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos"Mc 15.32 
O escárnio leva-nos a uma reflexão: O que manteve Jesus Cristo preso a cruz, o altar do sacrifício? Sl 118.17  
Foram os ferimentos provocados pelo fragmus (Mc 15.15), ou os golpes que incharam seu crânio de forma que os espinhos da insólita coroa perfuram-lhe a cabeça? (Mt 27.29).
Teriam sido os pregos em seus punhos? (Jo 20.27) Com certeza não foi a presença da guarda romana, pois quando da sua prisão no getsêmane ele a afirmou:
Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?” Mt 26.53
Também não foi a lança com a qual um soldado lhe furou um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Jo19. 34
Permanece a indagação: O que manteve Jesus Cristo preso a cruz? À João o evangelista, ainda que inspirado pelo Espírito Santo faltaram palavras no vocabulário humano para expressar a grandeza do amor e da justiça de Deus unidos em Cristo no calvário, então ele escreveu:” Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3.16.
Diante de tão expressiva declaração concluímos: O que realmente manteve Jesus Cristo preso a cruz foram os LAÇOS DE AMOR por uma humanidade que caminha a passos largos para o inferno.
Jesus Cristo, pelo gozo que lhe estava proposto, (a salvação)suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hb 12.2
A nós cabe e salvar alguns, arrebatando-os do fogo (Jd23), pois fomos chamados para anunciar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 2Pd 2.9 

  Autor Prof. João Carlos da Fonseca.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Batismo com Espírito Santo (At 2.1-4).


Há um sentido real no qual a Igreja teve o seu dia de inauguração, no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi dado aos homens a fim de fossem revestidos de poder para serem testemunhas de Cristo onde quer que fossem.
v.1. Pentecoste, significando o quinquagésimo, é a palavra grega para a Festa das (sete) Semanas descrita em Lv 23.15-22, que celebrava a conclusão da colheita.
v.2. Todos os 120 discípulos estavam reunidos em um só grupo e no mesmo lugar – provavelmente o cenáculo (1.13).
Veio do céu um som, como de um vento impetuoso. Não foi um vento; tinha o som de um vento. Pneuma pode ser tanto vento como espírito; e o vento é um símbolo do poder do Espírito e também de sua invisibilidade (Jo 3.8). O que eles viram não foram realmente línguas de fogo mas como de fogo.
v.3. O sinal visível foi algo que só podia ser comparado às chamas do fogo que se dividiam em línguas separadas as quais repousaram sobre cada um dos discípulos. Muitos compreenderam equivocadamente que era o cumprimento da promessa feita por João do batismo com fogo (Lc 3.16). Entretanto, não havia fogo presente no Pentecostes, mas algo como fogo; e o contexto do Evangelho sugere que o batismo de fogo é o juízo daqueles que rejeitam o Messias – o queimar da palha com fogo inextinguível. O que ocorreu foi o derramamento do Espírito Santo, conforme Joel 2.28. Era sim, o batismo com o Espírito Santo, que teve seu início na Pentecoste e continua disponível até hoje àqueles que creem (At 1.8).
v.4. Quando o Espírito Santo foi dado no Pentecoste, os discípulos foram batizados (1.5), isto é, foram cheios do Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo é diferente do que foi descrito em 1Co 12.13. Este é obra do Espírito Santo que consiste em reunir pessoas de diversas raças e antecedentes sociais variados em um só corpo – o corpo de Jesus Cristo, que é a sua Igreja – batismo no Corpo de Cristo. Àquele – batismo com o Espírito Santo -, revestimento de poder (cf. At 1.8). O batismo com o Espírito Santo mais tarde foi estendido aos crentes na Samaria (Atos 8), aos gentios (caps. 10 e 11), e aos discípulos de João Batista (19.1-6).
Hoje o Batismo com o Espírito Santo é para todos quantos creem na promessa efetuada por Jesus, conforme Lucas 24.49: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”

Vicente Paula Leite

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SAÍAS 421-3 A CANA (TRILHADA) NÃO QUEBRARÁ, NEM APAGARÁ O PAVIO QUE FUMEGA (V.3)


Esse capítulo de Isaías revela muitas coisas sobre o que Deus estava prestes a fazer através de seu Filho Jesus, quando ele iria agir de uma forma que não seria comum.

Ele seria um servo humilde, que não alardearia o que ele fizesse, não se promoveria como os fariseus, que faziam alarde diante de cada gesto deles, de cada coisa que dissesse ou algum bem que faziam. O Servo-sofredor seria diferente (42.1-4).

Um dos trechos mais lindos é o que ela fala sobre o caráter do servo, que não esmagaria a cana quebrada, “o crente contrito, que já estaria em sua última força”, mas animaria e restauraria seu ânimo (v.3).

Is 42.1-3. Essa é uma passagem que se aplica ao Senhor Jesus conforme Mt 12.18-20. Veja o exemplo da “cura do homem que tinha a mão mirrada.” Ele seria especialmente capacitado pelo Espírito Santo (cons. Is. 11:2). Evitando toda a ostentação ou auto-exibição, Ele exerceria um ministério silencioso e despretensioso (embora multidões, como sabemos, correriam para Ele nos campos e montanhas). Mansamente Ele evitaria esmagar a cana quebrada (o pobre necessitado, o enfermo, o leproso etc., v. 3). isto é, o pecador contrito, ou extinguindo o testemunho frágil do mais fraco dos crentes. Ele teria um ministério para com todas as nações.

Pr. Vicente Leite
Diretor Presidente - IBETEL