sexta-feira, 7 de novembro de 2014

clip Queila Leite

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Trecho do novo livro do Prof Marco Aurélio a ser publicado...




PÉRGAMO: A CADEIRA DO DIABO




Eu sei. Você já leu muita coisa. Você já comeu literatura cristã. Você já tem tanta informação e se pergunta: Mais um livro? Talvez sim, talvez não.

            No dizer de Paulo Brabo, em A Bacia das Almas, “O Senhor me revelou que você não precisa de revelação alguma”. Sendo assim, talvez você já tenha mesmo o suficiente, ou não, revelação suficiente pode não significar acesso suficiente.

            De coração, eu gostaria que tivesse um sabor novo para você, que Deus pudesse falar a sua mente e, além de tudo isso, falar ao seu coração. Também seria legal se você pudesse completar a coleção. Esse é o terceiro livro do projeto: ‘Análise das sete cartas do Apocalipse’.

            Eu  sei. Estava errado. Você não tem o hábito de ler. Lê, mas não é do tipo que absorve muita coisa ao mesmo tempo. Prefere o silêncio, talvez. Um livro por vez. Tomara que a análise do peso e do tamanho do livro tenha sido boa. Tem gente até que cheira o livro para ver se gosta. Esse não é perfumado! (risos)

            Para quem não tem o hábito de ler, minha recomendação é simples: Leia aquilo que possa encantar você. Os primeiros 15 minutos do sermão, a primeira música do louvor, as primeiras páginas do livro — é a chance que temos de cativá-lo[falando como escritor] e, é a chance que damos ao escritor de sermos cativados[pensando como leitor).

            Seja como for, bem-vindo. Sempre nos encontraremos aqui. Já disse e repito: é nosso espaço-leitor. Você me lê enquanto lê o livro. Olha que interessante! Que as nossas primeiras páginas sejam cativantes, então.

O ano de 2013 está terminando e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Com relação à faceta da minha vida que tenta ser 'escritor' , eu olho para trás com aquele sorriso no canto da boca, e posso , de fato, agradecer. O primeiro livro Éfeso: De volta ao primeiro amor é uma realidade e o segundo livro, Mortos na Igreja está no prelo. Penso que agora, posso finalmente me sentar e escrever o próximo projeto, um bate papo sobre Pérgamo intitulado, provisoriamente, A cadeira do diabo ou De quem é o trono, afinal? Preciso tanto da graça de Deus agora, quanto necessitei anteriormente.

            Em relação ao primeiro livro Éfeso, o projeto não se alterou. Meu desejo continua sendo o de produzir um texto em prosa e poesia, algo leve, de fácil degustação. No livro Esmirna: Mortos na Igreja, entendi que precisava dar uma contribuição sobre as perseguições e sobre os mártires da igreja, uma vez que a própria carta me conduzia a isso. O livro ficou mais denso e mais histórico, embora ainda contivesse uma boa dose de poesia. Tenho a impressão que a leitura de Pérgamo nos remete ao estudo do mal e suas forças opressoras. Preciso respirar!

            Sempre escolho uma música para me acompanhar durante a escrita, neste caso: GOD OF THIS CITY , by Chris Tomlin.

            John Stott em seu livro “O que Cristo pensa da igreja” enxerga sete pontos principais na análise das Sete Cartas do Apocalipse. Éfeso se relaciona com o Amor. Esmirna descreve o sofrimento. Tiatira trata da santidade; Sardes, da realidade. Filadélfia apresenta a oportunidade e Laodiceia nos inclina ao fervor.

            Um reforço mnemônico:


Amor — Éfeso;

Sofrimento—Esmirna;

Verdade—Pérgamo;

Santidade—Tiatira;

Realidade—Sardes;

Oportunidade—Filadélfia;

Fervor—Laodiceia.



            Pérgamo, a carta que está em análise nesse livro, vem nos confrontar com a Verdade. O Cristianismo responde a grande pergunta: O que é a Verdade? , com uma Pessoa. Deus se apresenta à humanidade, em Cristo. Jesus disse: Eu sou a Verdade. (Jo 14.6). Aliás, nesse versículo, ele coloca a Verdade entre o ‘Caminho’ e a ‘Vida’; de modo bem Cristocêntrico.  Se queremos Vida, o Caminho é a Verdade. Jesus é o Caminho. Jesus é a Vida. Eis a Verdade.

            Logo: Amor, Sofrimento, Verdade, Santidade, Realidade, Oportunidade e Fervor são marcas e características a se considerar em qualquer igreja e em qualquer tempo. Não são as únicas, mas são essenciais.

            A Igreja não tem luz sem amor – Éfeso!

            A Igreja deve perseverar mesmo nos sofrimentos — certo Esmirna?

            Quando o amor é a primeira marca, a Verdade é a próxima. As verdades cristãs centrais não podem ser comprometidas, viu Pérgamo?

            Devemos amar, sofrer e andar na verdade, sem nos esquecermos que Deus quer que andemos em santidade. De acordo, Tiatira?

            Não podemos pertencer a Cristo apenas nominalmente. Uma Igreja não pode ter apenas a ‘fama de estar viva’. Não podemos ser hipócritas, não é verdade, Sardes?

            Temos duas portas bem abertas. Temos a oportunidade de sermos salvos e de servir a Cristo. Nem Filadélfia e nem nós podemos nos esquecer disso. As nossas marcas incluem fervor. Por fervor entendemos: diligência, zelo, fogo e paixão — uma dedicação que nasce da reflexão. Laodiceia que o diga.



“Os cristãos efésios são incentivados a voltar ao seu primeiro e sincero amor por Ele, enquanto os crentes de Esmirna são advertidos de que, se não se renovarem, certamente sofrerão. A igreja de Pérgamo deve promover a verdade diante do pecado e a igreja de Tiatira deve proclamar a retidão diante do mal. Os crentes de Sardes precisam de vida interior por trás da aparência exterior da igreja. Diante da igreja de Filadélfia o Senhor ressurreto coloca uma porta aberta de oportunidade para a pregação do Evangelho, e Ele a convida a cruzá-la corajosamente. A sétima carta é dirigida à igreja em Laodiceia; ela associa uma denúncia feroz de complacência com suave apelo ao fervor”. John Stott (O que Cristo pensa da Igreja).



chi nega l'amore

nellasuapienezza
siaconleparole

oleazioni,

credenza o

convinzione,

... non serve come una nota citazione

- nessunaguida;
negarel'amore

ènegarela natura umana
sia conle parole,

azioni,

credenza o convinzione!

Pietro Nardella-Dellova, in LetteradiViaggio, 2011

http://nardelladellova.blogspot.com.br/2011/07/parlando-damore-e-por-falar-em-amor.html

                 Não devemos negar o amor. Talvez o poeta considere o amor dos homens em todas as suas manifestações. No Cristianismo o amor é o amor. O verdadeiro amor. Não simples amostras dele, mas verdadeira essência. Sem Jesus, sem sua manifestação, o mundo nunca saberia o verdadeiro amor. Repito, não estou dizendo de manifestações artísticas, de veia poética,  de apresentação teatralizada do verdadeiro sentido do amor ou qualquer interpretação shakespeariana ou cinematográfica dele. Falo da encarnação do amor. Em Cristo o amor virou gente e andou entre nós.  Lembra-se da canção? O verbo virou gente e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade e vimos sua glória como a do Pai.