quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Analogia de Eleição e Predestinação.


No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. 

Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo. (Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1809

Somos Eleitos de Deus (Colossenses 3.12-13).


12 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.”
Compreendendo as sentenças:
a) Entranhas de misericórdia: A ternura das misericórdias. Compaixão pelos necessitados;
b) Benignidade: Uma disposição cortês é apropriada aos Eleitos de Deus;
c) Humildade: Em submissão àqueles que estão acima de nós e em benevolência com os que estão abaixo;
d) Mansidão: Controlar prudentemente a sua própria raiva e pacientemente suportar a dos outros;
e) Longanimidade: Muitos conseguem suportar uma provação curta, mas se preocupam em não conseguir quando ela se torna longa;
f) Suportar outros - suportando-vos uns aos outros: Todos nós temos alguma coisa que precisa ser tolerada. Precisamos do mesmo bom retorno dos outros naquilo que lhes demonstramos;
g) Perdão - perdoando-vos uns aos outros: As brigas às vezes acontecem, até mesmo entre os eleitos de Deus que são santos e amados. É nosso dever perdoar uns aos outros nesses casos.Assim como Cristo nos perdoou devemos fazer o mesmo

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

DVD - SEMANA TEOLOGICA!


1 Pe 23


Pr. Vicente Paula Leite
RELACIONANDO-SE COM JESUS SEM TODAVIA, CONHECÊ-LO
João 11. 22-27

Introdução
 Será possível conviver com uma pessoa sem, realmente, conhecê-la? Quando o assunto é nosso relacionamento com Cristo e a nossa fé, isso parece possível. Tal evidência fica patente quando analisamos o contexto geral que envolve o relacionamento dos discípulos com o Senhor Jesus, Lc 8. 22-25; 24. 13-46.

1. Marta hospedava Jesus em sua casa, mas não o conhecia, Jo 11. 22.
 Quando dizemos que Marta não conhecia Jesus, mesmo sendo amigo íntimo da família, não queremos dizer que o Senhor lhe fosse estranho; não, não é isso. Ela não o conhecia como Deus. Isso fica evidente no termo que ela usa, quando disse: “Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá”. O verbo grego usado por Marta foi “aiteõ” (pedir, suplicar, rogar) e sugere que o suplicante - neste caso, Jesus – seja inferior ao suplicado – Deus, o pai. Teria Marta se expressado mal? ou, havia ela identificado em Jesus apenas sua natureza humana?
a) Uma fé vacilante
 Ao que parece, Marta tinha uma fé vacilante; pois, primeiramente assevera: “... Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”, v. 21. Depois, ao ouvir de Jesus “teu irmão há de ressuscitar”, v. 23, responde: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia”, v. 24. Após ouvir do divino Mestre: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto”?, ela responde: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o filho de Deus, que havia de vir ao mundo”, vv. 25,26,27.
 Quão difícil é lidar com uma fé que oscila. Ora crê em sua totalidade; ora descrê totalmente!
 Foi necessário que o Senhor Jesus trouxesse à lembrança de Marta quem Ele era – o EU SOU, Jo 8.24,58 cf. 11.25,26 – para que sua fé se fundamentasse, v. 27.

2. Seus discípulos também tinham dificuldade em reconhecê-lo, Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25.
 Os três textos acima fazem menção de uma tempestade que se levantou no Mar da Galiléia, enquanto Jesus e seus discípulos faziam a travessia de Cafarnaum para Gadara. Ao ser despertado do sono pelos discípulos amedrontados, Jesus repreende o vento e o mar e tudo se torna em bonança. Então eles se perguntam: “Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem”? Tal expressão indica que, apesar de estarem juntos com Jesus, não o conheciam totalmente. Outros textos sugerem tal argumento. Por exemplo: Lucas 24 a partir do versículo 13 menciona o fato ocorrido com dois discípulos que retornavam para casa – no dia da Ressurreição do Senhor – e que, de repente, enquanto conversavam sobre o episódio acontecido no final de semana em Jerusalém, junto deles aparece um terceiro viajante que lhes pergunta: “Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes”? Como pensavam que aquele caminhante fosse apenas mais um peregrino vindo de Jerusalém, se admiraram de que não tivesse conhecimento dos acontecimentos que lá se desenrolaram. Então um deles lhe pergunta: “És tu só peregrino em Jerusalém e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias”? Pergunta o viajante: “Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo...”, Lc 24.17-19. Quanta dificuldade para crer! Os caminhantes de Emaús viam em Jesus apenas um profeta; os discípulos do barco viam-no apenas como homem. Aos primeiros, uma repreensão: “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram”!, v. 25.
 Amigo leitor, você sabe quem é Jesus?

Conclusão
 É lastimável o fato de que alguns cristãos não tenham conhecimento mais profundo a respeito d’Aquele que é seu Salvador e Senhor, pois a Bíblia revela quem realmente é Jesus. Pode-se entender o porquê dessa falta de conhecimento a respeito da pessoa de Cristo por alguns cristãos: preguiça intelectual - não têm o hábito de examinar as Escrituras, por não ser dados ao costume da leitura -; indiferença para com as coisas espirituais e a última - tão perigosa quanto a anterior -, a incredulidade. Vale aqui um convite especial do profeta Oséias, que diz: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...”, Os 6.3.




Por Lucimar de Oliveira




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