sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Diferenças entre doutrina bíblica e costume


Há pelo menos quatro diferenças básicas entre doutrina bíblica e costume puramente humano. Há costumes bons e maus. A doutrina bíblica conduz aos bons costumes.”


a) A doutrina é de origem divina, o costume é de origem humana. A doutrina é divina pois está baseada na inspirada Palavra de Deus. O costume é imposto por convenções humanas de maneira espontânea ou obrigatória, sendo assim, o costume é humano. Há muitos que tentam achar textos bíblicos para justificar a perpetuação de sua tradição, mas normalmente praticam a eisegese, ou seja, dizem o que bem querem e tentam justificar na Bíblia;


b) A doutrina é imutável, o costume muda. A doutrina é permanente, ela nunca muda. A doutrina da “justificação pela fé”, exposta principalmente nos primeiros capítulos de Romanos, nunca mudou e nem deve ser mudada. Doutrina (bíblica) mudada é heresia. O costume não é imutável. No Brasil era comum os cidadãos andarem pelas ruas de chapéus, tanto homens como mulheres, passados os anos não há mais esse costume no país. Antigamente, os pais escolhiam com quem a sua filha casaria, mas também esse costume mudou. É necessário que o costume mude, pois ele está ligado à cultura local, e toda cultura é dinâmica;


c) A doutrina é universal, o costume é local. A doutrina é universal no sentido que é para todos os povos em todas as culturas. Proclamar Jesus como Salvador faz sentido no Brasil em 2018, como para os indianos que foram evangelizados pelo apóstolo Tomé. O costume é local. Os homens na Escócia usam um tipo masculino de saia. No Siri Lanka é, também, costume para homens a vestimenta com saias. Enquanto a saia, na maior parte do Ocidente, é uma roupa exclusivamente feminina. No Brasil é comum comer peixe cozido ou frito, mas no Japão se come peixe-cru;d) A doutrina santifica, o costume não santifica. A doutrina bíblica santifica o crente mediante a Palavra de Deus. Jesus disse: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). O costume não pode santificar. Quem acredita na santificação por meio dos costumes, normalmente, é um escravo do legalismo.


Pr. Vicente Paula LeiteDr. em Teologia - Fundador da Faculdade Teológica IbetelAtualmente é pastor de campo nas Igrejas Assembleias de Deus no Ipiranga/ SP


sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O QUE NÃO É AVIVAMENTO BÍBLICO

Acreditamos ser de grande ajuda uma abordagem, mesmo que rápida, do que não é o padrão bíblico de avivamento.

1. Não é algo agendado pela igreja

Avivamento é obra soberana do Espírito Santo. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor. O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito.

2. Não é mudança doutrinária

Cometem engano aqueles que querem descartar a doutrina na busca do avivamento. Descartar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer colocar um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea. "Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é" (Pv 23.7 ARA).

3. Não é mudança litúrgica

Muitos dirigentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso. Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é pululância, gingos e dança. Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor. Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do "rock evangélico", das músicas badaladas por um ritmo sensual. À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.

Pr. Ms Vicente Paula Leite

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A IGREJA CRISTÃ E O HOMOSSEXUALISMO



A IGREJA CRISTÃ E O HOMOSSEXUALISMO 

Neste artigo esclareceremos o que é Homossexualismo, o empenho da militância LGBT para calar a voz do povo de Deus, sua visão distorcida homofobia, a posição da Bíblia Sagrada e o posicionamento do autor sobre se somos ou não homofóbicos.
Primeiramente o que é Homossexualismo? É prática de relação amorosa e/ou sexual entre indivíduos do mesmo sexo, isso do ponto de vista Psiquiátrico.
A militância LGBT está atacando a liberdade religiosa, o protestantismo e a Igreja ortodoxa, na verdade estão tentando marginalizar as instituições religiosas, tentando coibir a expressão da fé ou melhor, silenciar a voz do que eles acreditam. Para eles os cristãos são homofóbicos.
“Os líderes cristãos que se dispõem a desaprovar publicamente o estilo de vida homossexual são condenados e tachados de “antigays”, “homófobos” e fanáticos religiosos pela imprensa. ” (SEVERO,1998, p.29)
Como Cristãos não podemos permanecer indiferentes a expansão do homossexualismo. O movimento LGBT ameaça o próprio alicerce da sociedade.
Partindo dos conceitos acima, podemos afirmar juntamente com a Ética Cristã que a prática do homossexualismo não encontra apoio nas Sagradas Escrituras, ou seja, a Bíblia Sagrada.
Em Marcos 7.21 – 23) Jesus deixa claro que não é a influência como (abuso sexual, ambiente familiar, deficiência, colegas, etc) que o torna alguém impuro, mas que de dentro do coração pecaminoso do homem é que procedem os maus desígnios e os males que o contamina.Pois do interior do coração dos homens vem os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, v 22 as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calunia, a arrogância e a insensatez, v 23 Todos esses males vem de dentro e tornam o homem impuro.
 Lembrando que os escritores bíblicos condenaram não apenas as práticas do homossexualismo, mas também toda e qualquer prática sexual que não esteja dentro dos padrões ético-cristãos, ou porque não dizer, aquele que é estabelecido por Deus na criação.
Vejamos o que diz R.W.Stott:
Desde que a ordem (monogamia hetero) foi estabelecida pela criação, não pela cultura, sua validade é permanente e universal. Não pode haver liberação, das normas criadas por Deus. ( Slott p. 183 -184).
Dentro do Reino de Deus fica evidente que tal práatica é inaceitável, isso não constitui por outro lado o preconceito. Isso os tem levados a acusarem a igreja cristãs como fascistas e preconceituosas por aceitarem somente a sexualidade que está na Bíblia.

IGREJA CRISTÃ – SOMOS HOMOFÓBICOS

Sendo assim, percebe-se que existe uma interpretação errônea do ativismo gay frente à massa Cristã. Ainda que algumas igrejas tenham tomado direções opostas, fechando as portas, trancando no exclusivismo religioso, afirmo que essa nunca foi e será o foco e a intensão da igreja verdadeira de Cristo; a igreja sempre atuou através do Espirito Santo como agente reconciliador do mundo para com Deus.
Vale lembrar que, ainda que alguns cristãos tenham comportamentos homofobicos, isso não significa que todos os são, assim como não podemos afirmar que todos que estão no ativismo Gay, e representam todos os gays existentes, sejam eles assumidos ou não assumidos.
Conforme está nas páginas sagradas, nunca houve e não haverá espaço para críticas preconceituosas e desumanas aos gays, a Igreja, o povo de Deus sempre foi chamado em todo tempo para resistir as tais práticas e ao mesmo tempo amar a todos independente do que eles fazem ou deixam de fazer. A igreja de Cristo nunca foi homofóbica.
           
Autor: Degnaldo Silva de Carvalho 


Bibliografia
Bíblia. Português. Bíblia do Ministro: nova versão internacional. Tradução pela comissão de tradução da Sociedade Bíblica Internacional. 1. ed. São Paulo: Editora Vida, 2003
Dicionário Bíblico Universal, São Paulo, Editora Vida, 1981
Dicio. Disponível: https://www.dicio.com.br/homossexualismo/ Acesso em 03 de Junho de 2018
Slott: Grandes questões sobre o sexo p.183 -184


Artigo publicado como composição de ativadade do curso de Mestrado em Teologia na Faculdade Ibetel