Acreditamos ser de grande ajuda uma abordagem, mesmo que rápida, do que não é o padrão bíblico de avivamento.
1. Não é algo agendado pela igreja
Avivamento é obra soberana do Espírito Santo. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor. O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito.
2. Não é mudança doutrinária
Cometem engano aqueles que querem descartar a doutrina na busca do avivamento. Descartar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer colocar um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea. "Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é" (Pv 23.7 ARA).
3. Não é mudança litúrgica
Muitos dirigentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso. Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é pululância, gingos e dança. Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor. Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do "rock evangélico", das músicas badaladas por um ritmo sensual. À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.
Pr. Ms Vicente Paula Leite
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