terça-feira, 16 de janeiro de 2018

A REJEIÇÃO DOS JUDEUS É PARCIAL, NÃO TOTAL


Rm 11.1 “Terá Deus rejeitado seu povo? De modo nenhum...”


O apóstolo calorosamente repudia a ideia de que a desobediência de Israel equivalia a Deus rejeitar seu próprio povo. Pode ter parecido que era esta de fato a conclusão do argumento de Paulo, mas ele a rejeita numa linguagem forte.

Deus não o rejeitara de todo. Esse desfecho de um abandono total, que a situação histórica até parecia corroborar, foi evitado por uma referência ao passado.

Paulo escolhe o caso de Elias (1Rs 19). É fato paralelo à presente situação. O profeta tivera bom motivo de condenar Israel; porém Deus corrigiu esse pessimismo com a revelação do remanescente.

Por obstinado que algum povo seja em qualquer tempo, sempre há lugar para um restante escolhido por Deus. O Senhor ainda queria ser gracioso com Israel.

A eleição provém da graça. Se proviesse das obras, não podia haver graça. Israel, no seu conjunto, falhou em ajustar suas relações com Deus, mas a verdadeira eleição alcançou de Deus essa justiça.

Enquanto existir o hoje, há esperança.


Pr. Vicente Paula Leite


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